segunda-feira, 12 de maio de 2008

QUEM VIVE SEM LOUCURA





























NÃO É TÃO SÁBIO QUANTO PENSA.

(LA ROCHEFOUCAULD)



AO SAIR DE MIM
TÉRCIO STHAL

Em meu diário
A minha história
Já nem era minha,
Era de um personagem
Que de mim saía.
E em meu cotidiano
Repentinamente fluía.

A minha história
Vinha com início
Mas, meio incerto tinha,
Entre o Ser e a mensagem
Criador, criatura e vício,
Mais do que o plano,
Imposição de interstício.

Era apenas uma história
Cheia de artifícios,
Brumas e entrelinhas,
A descartar bagagem,
Máscaras e esconderijos,
Com foco no Ser Humano
Em provisório solstício.

Em meu diário, agora,
A minha história
Era a minha aurora.

E minha aurora era isso,
Vinha com início
E cheia de artifícios.

Já nem era minha,
Meio incerto tinha,
Brumas e entrelinhas.

Era de um personagem,
Entre o Ser e a mensagem,
A descartar bagagem.

Eu, de mim, saía rijo,
Criador, criatura e vício,
Máscaras e esconderijos.

Em meu cotidiano,
Mais do que o plano,
O foco, o Ser Humano.

Repentinamente fluía nisso,
Por imposição de interstício
E de provisório solstício.


Nenhum comentário: