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REI ARTHUR E A TÁVOLA REDONDA
TÉRCIO STHAL
(REVISITANDO OS CLÁSSICOS DA LITERATURA)
Quem me contou a história do Rei Arthur
Foi Viviana, a Dama do Lago!
Todo poder lhe deu Merlin, o Mago,
Que por ela viveu eternamente apaixonado!
Das profundas águas Viviana emergiu
Com a espada de lâmina inquebrável!
Merlin apresentou ao Jovem Arthur
A Espada Mágica chamada Excalibur!
Forjada por um Elfo, grande ferreiro,
Sua bainha fechava o corpo inteiro
Do Rei no campo de batalhas!
Tomou posse o Jovem Arthur
Da Espada Excalibur,
Ao seu pai Uther se revelou
e por quinze anos o trono herdou!
Comandou a Batalha de Badon
E um número crescente de seguidores
Rapidamente a ele se juntou!
Merlin cria, então, a Távola Redonda,
E mais de cem guerreiros em volta dela
Foram se juntar em pé de igualdade!
Mas, nem assem, se pode conter
As disputas de poder, a ambição e a maldade!
Morgana, a meia-irmã, manipuladora de Arthur,
Aprisionou a Viviana e roubou a Excalibur!
Logo após, ela foi recuperada
Mas sem a sua bainha mágica!
Arthur, sem esta proteção, minha gente,
Batalhou com Mordred, seu sobrinho-filho,
E este, antes de morrer, fere Arthur violentamente...
Então, o Cavaleiro Bedivere,
Lança ao Lago a Escalibur!
Arthur, o Rei convalescente,
Tem imediatamente a visão
De que apenas e tão somente
O Graal poderia salvar o seu Reinado
E o curar de todo o mal!
Todos se puseram a procurar o Graal
E viveram diversas aventuras,
Mas em vão foram todas procuras!
Enquanto isto, o Rei Arthur
Foi levado por Merlin
Para a Ilha de Avalon...
E chega aí o seu final!
É o fim! É o fim! É o fim!
Será que todas as batalhas
Precisam terminar assim?
LUZ, CÂMERA, AÇÃO
TÉRCIO STHAL
"Era um garoto como eu:"
Poderia pensar, atuar e agir
Para descobrir o segredo de usar
A lente mágica e o globo ocular!
Admitindo ser a prosa e a poesia,
A compor histórias e poemas,
Para além das demarcações
Do senso e do lugar comum!
"Era um garoto como eu!"
O REMENDO
TÉRCIO STHAL
De nunca falar
Que a Terra é plana,
Fui flagrado
De terno, gravata
E sapato engraxado
Andando depressa
Pela areia da Praia
De Copacabana.
Apesar
De não afirmar
Que a Terra é redonda,
Fui flagrado,
Ora veja,
Andando pelado,
Bebendo cerveja
E fazendo onda
Atrás da cortina
Da Igreja.
Apesar
De não confirmar
Que a Terra é oval,
Fui flagrado
Como ovo,
Ora em pé,
Ora deitado,
Rolando
No meio do povo,
Sem açúcar
E sem sal,
Antes de ser
Quebrado.
Da tragédia,
Da tragicomédia
E do humor desvairado,
O remendo é a farsa
Caricatural
Do romântico
Incompreendido
E esfarrapado.
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