BRISA LEVE.
(ESCRITORTERCIO)
TINTA FRESCA
TÉRCIO STHAL
Ainda sinto o cheiro
- De tinta fresca no ar -
Dos que pintam e bordam...
Os meus ouvidos
Ainda sabem distinguir
Barulhos de fanfarras
E de claques ensaiadas,
Dos sons naturais
Que lhes são agradáveis.
Apalpo com a inteligência
- E a sagacidade - que me restam
O fio de esperança
Que insiste em permanecer
Intacto.
FOLHAS AO VENTO
TÉRCIO STHAL
No rio de palavras
Cochila e chora
O imprescindível silêncio.
As folhas ao vento
Resistem até caírem
Seja Outono ou não.
Ao luar, os enamorados
Tem o direito de falarem
Ou de permanecerem calados.
TÉRCIO STHAL
No rio de palavras
Cochila e chora
O imprescindível silêncio.
As folhas ao vento
Resistem até caírem
Seja Outono ou não.
Ao luar, os enamorados
Tem o direito de falarem
Ou de permanecerem calados.
NINGUÉM É DE FERRO
TÉRCIO STHAL
(...Se não sombrio,
ao menos mágico
ou misterioso...)
Perdi os ponteiros
Do meu relógio usual
E a minha bússola está sem
Propriedades magnéticas...
Já não conto os meus dias
Como outrora fazia!
Por vezes penso ser
Pombo sem asas.
Não costumo ver
Nenhuma vela no velador...
O meu mapa do tesouro
Jaz desfigurado!
Mas prefiro o fundo do Mar
A viver no fundo do poço.
Quando fui ao fundo do Mar
Aprendi a nadar de braçadas...
O Mar é bom demais para mim
Tem espaço suficiente!
Do fundo do Mar
Não vejo a superfície.
Não sei se passa algum Navio.
O Navio que me trouxe sumiu...
Dele não tenho saudade.
Nunca mais o vi!
Nenhum lugar é começo.
Nenhum tem meio, nem fim.
Se preciso for, pago o preço
Para começar e ir até o sem-fim...
Caso contrário, contrario
Toda e quaisquer expectativas!
Não costumo pagar nada
Pelo que não vale a pena.
Não pago nenhum valor
Pelo que não vale coisa alguma.
“Nada como um dia após o outro
E uma noite entre eles!”
Que tal a gente fazer, meu bem,
O que a gente bem entender!
E se não for para ser ato sombrio,
Que seja enigmático ou misterioso...
Até debaixo da água, razão e emoção.
Prazer também. Ninguém é de ferro!
TÉRCIO STHAL
(...Se não sombrio,
ao menos mágico
ou misterioso...)
Perdi os ponteiros
Do meu relógio usual
E a minha bússola está sem
Propriedades magnéticas...
Já não conto os meus dias
Como outrora fazia!
Por vezes penso ser
Pombo sem asas.
Não costumo ver
Nenhuma vela no velador...
O meu mapa do tesouro
Jaz desfigurado!
Mas prefiro o fundo do Mar
A viver no fundo do poço.
Quando fui ao fundo do Mar
Aprendi a nadar de braçadas...
O Mar é bom demais para mim
Tem espaço suficiente!
Do fundo do Mar
Não vejo a superfície.
Não sei se passa algum Navio.
O Navio que me trouxe sumiu...
Dele não tenho saudade.
Nunca mais o vi!
Nenhum lugar é começo.
Nenhum tem meio, nem fim.
Se preciso for, pago o preço
Para começar e ir até o sem-fim...
Caso contrário, contrario
Toda e quaisquer expectativas!
Não costumo pagar nada
Pelo que não vale a pena.
Não pago nenhum valor
Pelo que não vale coisa alguma.
“Nada como um dia após o outro
E uma noite entre eles!”
Que tal a gente fazer, meu bem,
O que a gente bem entender!
E se não for para ser ato sombrio,
Que seja enigmático ou misterioso...
Até debaixo da água, razão e emoção.
Prazer também. Ninguém é de ferro!
PROTETOR PROTEGIDO
TÉRCIO STHAL
Em tempos difíceis
Em tempos bicudos
A beata resolveu tudo
Pôs seu santo predileto
Na redoma de vidro.
TÉRCIO STHAL
Em tempos difíceis
Em tempos bicudos
A beata resolveu tudo
Pôs seu santo predileto
Na redoma de vidro.
BOM LUGAR
TÉRCIO STHAL
Minha casa,
- O meu lar -
Sempre é
Um bom lugar.
TÉRCIO STHAL
Minha casa,
- O meu lar -
Sempre é
Um bom lugar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário