quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

SE ALGO ME FOSSE ÚTIL,


























MAS PREJUDICIAL À MINHA FAMÍLIA,
MEU ESPÍRITO, DE PRONTO, O REJEITARIA.
SE À MINHA FAMÍLIA, ALGO FOSSE ÚTIL,
MAS À MINHA PÁTRIA FOSSE PREJUDICIAL,
EU, DE PRONTO, DELE ME ESQUECERIA.
E SE ALGO FOSSE ÚTIL À MINHA PÁTRIA,
MAS PREJUDICASSE A HUMANIDADE,
COMO UM CRIME CONSIDERÁ-LO-ÍA.

(MONTESQUIEU)




OBVIEDADE E BOM SENSO
TÉRCIO STHAL

Queremos crer que o ser humano está 

em constante evolução e a produzir senso
de justiça e benevolência que culminará
com o amor a si mesmo e aos seus semelhantes.
A partir daí, usual e costumeira será
a prática do bem; entretanto, por não ser esta,
ainda, a máxima de nossa conduta, já 

que, no mais das vezes, preferimos viver 
egoisticamente sem avaliar as consequências, 
necessário se faz admitirmos restrições, sanções 
e punições previstas e apropriadas para inibir 
quem, deliberadamente ou não, ferir o direito 
de outrem ou a as regras sociais estabelecidas. 

Inibir desvios de conduta, comportamentos 
inadequados, condenáveis e ilícitos é,
sem dúvida, uma urgente necessidade social.

Campeia por todo lado a sensação de impunidade
que contribui para a ilusão coletiva de que 

os desvios de conduta, os comportamentos 
inadequados e os ilícitos trazem benefícios 
e vantagens a quem os comete; aplicar
criteriosa investigação e adequada punição 

pode produzir análise de consciência, 
reconhecimento do mérito e resgate 
de valores morais e éticos. A impunidade,
por sua vez, serve apenas para firmar 

a concepção de que tudo é permissível 
e permitido. Tempo certo, a hora é esta, 
de direcionar o ser humano a condutas
e comportamentos dignos 

de um ser em evolução.

Desejo a todos um feliz natal
e um 2010 cheio de realizações.



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