sábado, 18 de dezembro de 2010

O ÊXITO SÓ DEVERIA VIR PARA QUEM FAZ O BEM



















E ENSINA AS OUTRAS PESSOAS A FAZÊ-LO TAMBÉM.

(ESCRITORTERCIO)



PESOS E MEDIDAS
TÉRCIO STHAL

Quando surge a dúvida no peito
sobre ser incapaz de algo se fazer, 
logo se faz o que precisa ser feito 
sem muito esforço, sem perceber.

Mas se não tiver ideia para mudar, 
ou sem nenhuma ideia caminhar, 
a pessoa, por certo, pagará alto preço:
e será a mais infeliz, das que conheço.

Só cresce e se desenvolve quem se dispõe 
a paradigmas quebrar e limites superar.

Será sem discernimento, quem 
se puser a rir de todos e de tudo, 
mas quem não rir de nada e de ninguém,  
será simplesmente um estúpido.

Somos capazes de julgar
com certa facilidade
outras pessoas e suas ações
mas temos de nos apropriar,
com maior intensidade,
de nossa vida e atos bons.

Para poder sobreviver, o carneiro 
muda seu comportamento, por inteiro: 
passa-se por lobo, e age como tal, 
uivando para a lua e fazendo cara de mau.

A si mesmo, e ao próximo, fazer o bem
cada um de nós deve se comprometer:
Não há mérito em fazer o bem a alguém, 
é, única e tão simplesmente, um dever.

Ao devorarem pessoas na Arena
os leões são muito aplaudidos
Eis o mundo dos homens, em cena,
o mundo do espetáculo urdido.

Os leões devoram porque tem fome, 
mas o Ser Humano constrange,
sem senso de humanidade, o Homem: 
mata apenas por sede de sangue.

O povo, em alta voz, a bradar:
'Solta Barrabás, e crucifica Jesus, 
O que fazer com o dito popular:
A voz do povo é a voz de Deus.

Ser democrático nem sempre quer dizer 
acertar a mão, e não se arrepender: 
Cristo foi crucificado, e morto, 
e Barrabás, por sua vez, foi solto.

Em nome da democracia e da luta
por direitos individuais e liberdade, 
quantos são os desvios de conduta, 
quanta falcatrua, quanta barbaridade.

Mas, o que vem a ser Democracia? 
será total domínio da maioria 
ou casa que todo mundo enfia a colher,
mexe, mexe, mexe, sem saber o que quer?

Jamais quero ser democrático, 
a ponto de ver só as maiorias,
ser um postulante monocrático,
a não reconhecer as minorias.

Quem detém o poder 
deveria ajuizar o diverso, o vário,
fazer, e/ou mandar fazer, 
só o que é bom e belo, 
justo, honesto e necessário.


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