(SHAKESPEARE)
FLOR ANCIÃ
Espero-te em meu barco de manhã,
Depois que a brisa e o canto se encontrarem
E te contarem sobre a flor anciã,
Que fez meus olhos toda a dor secarem.
Espero-te, em silêncio, no amanhã,
Depois que a sombra fria e o ardor findarem.
E que tu venhas me encontrar, titã,
Mesmo se o Sol e Lua te ofuscarem.
Então eu poderei de amor falar!
E nem que seja só por um instante,
Bastar-me-á que saiba me escutar.
E vais me compreender e me beijar!
Da flor anciã guardei esta semente,
Para que sinta Eros te embalar.
(MÁRCIA SANCHEZ LUZ)
Um comentário:
Tércio, que bom ver meu soneto em seu blog! Obrigada pelo carinho.
Abraços
Márcia
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