quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

PARA QUE NÃO SE EXTINGA A FLOR DO BELO

























DOS SERES ÍMPARES ANSIAMOS PROLE.

(SHAKESPEARE)



FLOR ANCIÃ

Espero-te em meu barco de manhã,
Depois que a brisa e o canto se encontrarem
E te contarem sobre a flor anciã,
Que fez meus olhos toda a dor secarem.

Espero-te, em silêncio, no amanhã,
Depois que a sombra fria e o ardor findarem.
E que tu venhas me encontrar, titã,
Mesmo se o Sol e Lua te ofuscarem.

Então eu poderei de amor falar!
E nem que seja só por um instante,
Bastar-me-á que saiba me escutar.

E vais me compreender e me beijar!
Da flor anciã guardei esta semente,
Para que sinta Eros te embalar.

(MÁRCIA SANCHEZ LUZ)


Um comentário:

Márcia Sanchez Luz disse...

Tércio, que bom ver meu soneto em seu blog! Obrigada pelo carinho.

Abraços

Márcia