ATACADO DE GRANDEZA.
(MÁRIO QUINTANA)
O Acaso se espantou
ao ver o Destino
ali parado.
E foi assim que os dois
tiveram este diálogo engraçado.
O Acaso, admirado,
sentiu-se desorientado
e assim que se refez do susto,
perguntou, sem mais demora:
- O que fazes nesta estrada,
Amigo Destino?
Não vês que ainda é madrugada?
- Pois tenho aqui um manuscrito
onde tudo está escrito.
- E posso saber do que se trata
ou isso é uma missão ingrata?
- Como Destino,
Eu sigo o meu caminho
e não posso voltar atrás.
Este é o meu martírio.
- Eu, ao contrário,
tenho missão arbitrária.
Posso estar aqui agora
ou em outro lugar,
se for o caso.
Por isso me chamo Acaso.
Apareço e desapareço
tão de repente,
como neste caso.
- Pois eu tenho uma missão
a cumprir e desse encargo
não tenho como fugir.
- E se tentasses persuadir
quem te faz o destino cumprir?
- Isso eu não posso fazer.
Quem escreve os manuscritos
não me deixa ler.
- E se trocássemos os papéis,
Alguém iria perceber?
- Eu posso chegar por Acaso
Onde o Destino precisa intervir.
E você como Destino,
poderia descansar e dormir.
- E assim combinados,
os dois partiram animados.
O Destino mais descansado,
deixou que o Acaso decidisse
mais um caso,
que cabia ao Destino,
mais uma vez, decidir.
Por isso, se alguém disser
“ Que foi o Destino que não quis”,
Pode ter sido o Acaso
Que deixou o Destino dormir.
O DESTINO E O ACASO
DÉBORA BENEVENUTI
O Destino e o Acaso
tiveram um encontro inusitado.
Em uma curva da estrada,
os dois se encontraram,
Lado a lado.
O Destino e o Acaso
tiveram um encontro inusitado.
Em uma curva da estrada,
os dois se encontraram,
Lado a lado.
O Acaso se espantou
ao ver o Destino
ali parado.
E foi assim que os dois
tiveram este diálogo engraçado.
O Acaso, admirado,
sentiu-se desorientado
e assim que se refez do susto,
perguntou, sem mais demora:
- O que fazes nesta estrada,
Amigo Destino?
Não vês que ainda é madrugada?
- Pois tenho aqui um manuscrito
onde tudo está escrito.
- E posso saber do que se trata
ou isso é uma missão ingrata?
- Como Destino,
Eu sigo o meu caminho
e não posso voltar atrás.
Este é o meu martírio.
- Eu, ao contrário,
tenho missão arbitrária.
Posso estar aqui agora
ou em outro lugar,
se for o caso.
Por isso me chamo Acaso.
Apareço e desapareço
tão de repente,
como neste caso.
- Pois eu tenho uma missão
a cumprir e desse encargo
não tenho como fugir.
- E se tentasses persuadir
quem te faz o destino cumprir?
- Isso eu não posso fazer.
Quem escreve os manuscritos
não me deixa ler.
- E se trocássemos os papéis,
Alguém iria perceber?
- Eu posso chegar por Acaso
Onde o Destino precisa intervir.
E você como Destino,
poderia descansar e dormir.
- E assim combinados,
os dois partiram animados.
O Destino mais descansado,
deixou que o Acaso decidisse
mais um caso,
que cabia ao Destino,
mais uma vez, decidir.
Por isso, se alguém disser
“ Que foi o Destino que não quis”,
Pode ter sido o Acaso
Que deixou o Destino dormir.
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