domingo, 24 de agosto de 2008

O POVO SOFRE, RECLAMA, MAS AGUENTA,






















A CADA DIA, SOBRE ELE, UM FARDO MAIS PESADO,
CONVERTE-SE EM CARNE E MASSA QUE ALIMENTA,
O SIMPLES ARTEFATO E MÁQUINA QUE É O ESTADO.

(TS - PARAFRASEANDO ORTEGA Y GASSET)



VAMPIROS E SUAS PRESAS
TÉRCIO STHAL

Nosso sangue está exposto
Para além de nossos corpos,
Não é vinho e não tem rosto,
Nem é gordura para porcos.

Mas, na berlinda da vida-morte,
No jogo que depende só de sorte,
Sem dó, nos atacam os vampiros,
Unidos e famintos, em suspiros.

Pela fama e arte, por riqueza e poder,
A vender ideias e comprar o nosso ser,
Validando-as, sem ética, na sociedade.

Aprisionando-nos, sem solidariedade,
E fazendo adoecer, em nós, cada coração
Que deseja, de fato, a transformação.


Nenhum comentário: